sábado, 12 de dezembro de 2009

Incentivo à criação Literária

"O homem é feito para pensar; é toda sua dignidade e todo o seu mérito; e todo seu dever é pensar bem" (Pascal).



Nos poemas e pensamentos apresentados no "Jardim Literário" pelo 3° ano do Ensino Médio, encerrando as atividades letivas do curso não é difícil reconhecer o universo referencial, o sentimentalismo, as imagens e o tônus crítico e criador de nossos alunos (Ver fotos).

Mais e mais vem pela frente. A vida vem seguindo a luz do Divino Sol que alumia.

Eu, porém digo mais esta pílula da vida: Dr. Touché.

Sou meio louco

...

carrego comigo meu sonho

e minha luta pela felicidade.

Sai da frente com seu medo

E sua paralisia de viver

Que eu quero continuar

nas esquinas do mundo

Feito um louco sutil

cheio de chaves na mão

Abrindo as portas no vento

Quebrando as regras

do que está combinado

Assustando os medíocres

Com minha estranha mania de liberdade.

sábado, 12 de setembro de 2009

Dicas de Redação

Dicas de redação para vestibulares Por: Ana Paula de Araújo

Uso do vocabulário

- Seja direto e use linguagem simples, clara. O uso de termos dos quais você não tem segurança podem comprometer a compreensão do seu texto.

- Evite palavras científicas, elas podem conter um significado muito específico e não se adequarem ao contexto em que você as aplicou.

- Não use figuras históricas a menos que seja indispensável, pois caso você se engane a respeito de alguma informação sobre aquela pessoa você estará prejudicando a verossimilhança do texto.

- Evite os lugares comuns, conhecidos também como âncoras, clichês, etc. São palavras, expressões ou frases usadas anteriormente por outras pessoas ou por você e que se tornaram conhecidas.

- Nunca use gírias ou figuras de linguagem. Dessa maneira você pode não ser claro quanto ao conteúdo da sua redação.

- Evite ao máximo, semelhanças com a oralidade. Lembre-se que quando escrevemos uma redação (especialmente no vestibular) devemos obedecer às normas da língua.

- Não use expressões do tipo “eu acho”, “eu penso”, “eu sinto” ou semelhantes.

Uso da Pontuação

- Evite o excesso de vírgulas. Só as use quando for realmente necessário, pois caso o texto possua pausas desnecessárias, além de comprometer o ritmo e a continuidade do texto, comprometerá também a coerência textual.

- Não faça períodos longos demais, mas não exagere nos pontos, de maneira que o seu texto se torne uma ladainha. É necessário o devido equilíbrio. Estude o uso adequado do ponto final.

- Evite os sinais de pontuação cujo uso você não domina. A exclamação, as reticências, as aspas, o ponto e vírgula e os dois pontos são sinais que podem ser evitados caso haja uma insegurança quanto ao uso. Contudo, o uso correto desses sinais pode enriquecer o texto e torná-lo mais compreensível, auxiliando não só a construção do texto como a compreensão do mesmo.

- Caso haja algum diálogo, é ideal o uso dos sinais que o caracterizam: dois pontos e travessão.

Paragrafação

- Marque o tamanho do parágrafo e siga esta marcação até o final do seu texto.

- Não deixe espaços vazios nas laterais das linhas pois isso pode ser descontado.

- Faça algumas linhas a mais do que foi pedido sempre, mas não se exceda e respeite os limites da folha de redação.

- Comece parágrafos, frases e nomes próprios com letra maiúscula.

- A sua redação deve ser limpa, com uma letra legível.

- Evite rasuras mas caso aconteça coloque entre parênteses e repita a(s) palavra(s) rasurada(s).

- Só coloque título na sua redação se a proposta lhe exigir isso, caso contrário NUNCA esqueça de marcar a proposta que você escolheu.

- Não é permitido carinhas, corações ou bolinhas em cima do i, o que você deve colocar é apenas um pingo. O mesmo vale para o ponto final.

Antes de escrever o texto

- Leia atentamente a proposta, caso seja necessário leia mais de uma vez.

- Faça uma lista dos tópicos com os seus conhecimentos a respeito do assunto.

- Separe os tópicos entre a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

- Use os tópicos para escrever o texto.

- Leia o texto e retire ou acrescente o que for necessário.

- Observe novamente a proposta para ter certeza de que não está fugindo ao tema.

- Reescreva e releia o texto, fazendo uma breve correção.

- Depois de corrigir os erros enxergados por você, passe a redação a limpo e não modifique mais nada.

NARRAÇÃO Por Ana Paula de Araújo.

A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.

Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, entre outros.

O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor.

Vejamos os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças básicas entre eles.

Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.

Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.

OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.

Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.

Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.

Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.

Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.

Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.

Estes acima citados são os mais conhecidos tipos de textos narrativos, mas podemos ainda destacar uma parcela dos textos jornalísticos que são escritos no gênero narrativo, muitos outros tipos que fazem parte da história, mas atualmente não são mais produzidos, como as novelas de cavalaria, epopéias, entre outros. E ainda as muitas narrativas de caráter popular (feitas pelo povo) como as piadas, a literatura de cordel, etc.

Devido à enorme variedade de textos narrativos, não é possível abordar todos ao mesmo tempo, até mesmo porque cotidianamente novas formas de narrar vão sendo criadas tanto na linguagem escrita quanto na oral, e a partir destas vão surgindo novos tipos de textos narrativos.



Por: Ana Paula de Araújo

Além de ser o tipo de texto mais exigido em provas e concursos em todo o Brasil, a dissertação também é um dos textos mais simples de se redigir. Começando pela estrutura dele e finalizando pelo tipo de linguagem empregado, é um texto que pode ser estudado e familiarizado com estudantes de diversos níveis.

Para se produzir um texto dissertativo são necessárias algumas habilidades, que estão ao alcance de todos a serem adquiridas:

- Conhecimento do assunto a ser abordado, a fim de aplicar precisão e certeza àquilo que está sendo escrito.

- Habilidade com a língua escrita, de maneira que se possa fazer boas construções sintáticas, uso de palavras adequadas e relações coerentes entre os fatos, argumentos e provas.

- Boa organização semântica do texto, ou seja, organização coerente das idéias aplicadas à dissertação, para que as mesmas possam facilmente ser apreendidas pelos leitores.

- Bom embasamento das idéias sugeridas, boa fundamentação dos argumentos e provas.

Para se entender o que é uma redação dissertativa, devemos distinguir os dois tipos de dissertação existentes: a dissertação expositiva e a dissertação argumentativa.

Dissertação expositiva – como o próprio nome já sugere, é um tipo de texto em que se expõem as idéias ou pontos de vista. O objetivo é fazer com que o leitor os considere coerentes e não fazê-lo concordar com eles.

Dissertação argumentativa – esse é o tipo de dissertação mais comum e conhecida por todos. Nela o intuito é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a idéia ou ponto de vista exposto, isso se faz através de várias maneiras de argumentação, utilizando-se de dados, estatísticas, provas, opiniões relevantes, etc.

Há algumas maneiras de se organizar uma dissertação, que podem ajudar na hora de iniciar o seu texto:

1 - Você pode transformar o tema em um questionamento, e ao longo do texto tentar responder da melhor maneira possível a essa questão.

Ex:

TEMA: O Desmatamento na Floresta Amazônica

QUESTÃO ABORDADA POR VOCÊ: A Floresta Amazônica, sendo considerada o pulmão do mundo, sofre algum dano com a freqüente prática do desmatamento em seu território?

OBS:

* Sobre o mesmo tema você pode fazer vários questionamentos, porém deve avaliar se você está apto a respondê-los e se não está fugindo ao tema principal.

* Após fazer essas avaliações escolha apenas um dos questionamentos e fundamente seus argumentos baseando-se nele.

2- Uma outra maneira de desenvolver o seu texto é expondo os contra-argumentos, ou seja, expondo as antíteses possíveis à sua tese.

Ex:

TEMA: Eutanásia

Tese/opinião: A eutanásia realmente deve ser proibida, pois ninguém pode violar o direito à vida.

Antítese/contra-argumento: Com a legalização da eutanásia um hospital poderia estar se utilizando do espaço que um paciente desenganado está ocupando para atender a alguém que tem reais chances de sobrevivência.

OBS:

*Cuidado para não se contradizer, ou seja, ao apresentar seu contra-argumento você deve estar preparado para convencer o leitor de que ele não tem fundamentos, e deve estar munido de informações convincentes para que possa fazê-lo. Caso contrário você poderá não deixar clara a sua mensagem.

*Sempre defenda um ponto de vista, pois seu objetivo é esclarecer e não confundir ainda mais as opiniões do leitor a respeito daquele assunto.

*No caso de temas muito polêmicos, o melhor é se isentar totalmente de opiniões e fundamentar seus argumentos em fatos, estatísticas e opiniões em massa.

3- Uma outra alternativa seria fazer uma relação entre causa e conseqüência, para que assim se possa ir do início ao fim do problema, olhá-lo como um todo e com isso ir construindo uma opinião.

EX:

TEMA: A Violência nas escolas públicas

Causa: O pouco incentivo aos esportes e às artes nas escolas por parte do governo.

Conseqüência: Os jovens passam muito tempo nas ruas, em contato com armas e drogas.

OBS:

*A partir da causa e da conseqüência apresentadas, você deverá desenvolver seus argumentos em busca de uma solução possível e coerente para o problema.

Esquema de uma dissertação:

Introdução: No primeiro parágrafo você deverá expor o problema e o caminho a ser seguido no texto para expô-lo ou para defender algum ponto de vista a respeito dele.

Desenvolvimento: Aqui se encontram os argumentos, opiniões, estatísticas, fatos e exemplos. Ao apresentá-los você deve sempre se direcionar para um lado da questão, um ângulo de visão, uma opinião específica. Essa opinião deve ser anteriormente pensada e analisada para que se possa fazer uma boa argumentação ou exposição.

Conclusão: Aqui você deixa claro o objetivo da sua dissertação, expõe o ponto de vista defendido ou a conclusão da sua exposição de forma que se arremate todos os argumentos utilizados durante a construção do texto.
Por: Ana Paula de Araújo

Enquanto a narração é o relato de um fato que ocorre em determinado tempo, a descrição é o relato de um objeto, pessoa, cena ou situação estática, ou seja, não depende do tempo. Descrever é desenhar com palavras determinada imagem, de modo que a mesma possa ser visualizada pelo leitor em sua mente.

Características de uma descrição

- Utilização de verbos de ligação. Eles servem para ligar o sujeito ao seu predicativo, na grande maioria dos casos.

- Presença constante de adjetivos ou locuções adjetivas. Eles constituem os predicados nominais e são comuns nesse tipo de texto devido a constante caracterização que se dá ao objeto descrito.

- É um texto parado, isto é, não é dinâmico. Esse fato pode tornar o texto entediante, e ficando assim se tornará muito mais complicado convidar o leitor a lê-lo. Pode-se evitar esse imprevisto com caracterizações claras e utilizando-se características específicas, que tornarão a imagem descrita incomum e, portanto interessante de se apreciar.

- A imagem que vai se construindo é semelhante a um retrato, só que são utilizadas palavras, e por isso é chamada de imagem verbal. Dependendo da riqueza de detalhes e clareza de informações essa imagem vai se tornando mais nítida e mais acessível a todos os tipos de leitores. Esse deve ser o principal objetivo de uma boa descrição.

Dicas para uma boa descrição

- Utilizar linguagem clara, ser direto e dinâmico.

- Descrever características que não se pode encontrar em qualquer lugar. É essencial que se destaquem os traços distintivos, para que a imagem verbal não seja visualizada superficialmente. Isso enriquece a descrição e torna o texto mais atraente. Exemplos: dizer que o cabelo é preto não é novidade, pois muitas pessoas têm o cabelo preto, mas dizer que na raiz branca do cabelo podia-se perceber que era tingido é uma característica específica, que ajuda a distinguir o indivíduo da maioria.

- Deve-se separar aspectos físicos, emocionais e psicológicos, caso haja os três, e descrever um de cada vez para que a imagem possa ser construída coerentemente.

Dentro de outros tipos de textos podem surgir pequenas descrições, e isso representa uma pausa na linha do tempo em que a história acontece. Esse recurso é utilizado para chamar a atenção do leitor para determinada cena, pessoa, objeto, sensação, etc. Especificamente no texto descritivo, ou seja, na redação em que é exigida uma descrição, os gêneros não podem se misturar. Para tanto devemos seguir algumas dicas para a construção desse tipo de texto.

- Na introdução deve ser apresentada a imagem a ser descrita. Isso se faz de forma bem direta e específica. Quando muito acrescentamos, podemos citar o espaço em que a imagem se encontra.

- Durante o desenvolvimento devem ser expostas as características da imagem, dando sempre ênfase aos traços distintivos, como já foi falado. Deve-se também separar as características físicas das psicológicas e das emocionais. Poderão ser dispostas uma em cada parágrafo, devido ao tamanho do texto.

- Ao terminar a descrição propriamente dita, pode-se arrematar o texto através de uma característica que tenha marcado a imagem como um todo, ou um impressão sua a respeito do todo da imagem. Isso deve ser feito sempre em terceira pessoa, sem se incluir.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Mensagens e poemas admiráveis

SEM AMOR....

A inteligência sem amor te faz perverso
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz avaro.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz ridículo.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A oração sem amor te faz introvertido.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido.

visite o site: www.filhasdoamordivino.com

quinta-feira, 18 de junho de 2009

LER E ESCREVER

LER E ESCOLHER NA VIDA


Na humanidade atual a Escola formal se tornou indispensável, como parte integradora da pessoa e seu local de aprendizagem geral.

No entanto a família, a sociedade, a igreja e as relações humanas ensinam, educam, cultivam valores e promovem saberes.

Ler é um ato inteligente para quem nutre o projeto de crescimento cultural e humano.

As escolhas que o indivíduo faz no decorrer das diversas etapas da vida demarcam a conduta, a formação do caráter e revelam os sonhos pessoais a favor dos semelhantes.

Através da leitura acumulamos conhecimento e aprimoramos as escolhas necessárias em cada fase da vida.

Ler... ler... ler... ilumina o caminho e favorece acertos aparentemente inatingíveis.




sexta-feira, 5 de junho de 2009

MARIA DA LIBERTAÇÃO






MARIA DA LIBERTAÇÃO
PADROEIRA DA COMUNIDADE FDC – RIO MARIA / PA.
Em 1987 as Filhas do Amor Divino recebem um apelo irrecusável de Dom José Hanrahran, da diocese de Conceição do Araguaia, que bem impressionado com o trabalho das Irmãs na Diocese de Marabá, suplicou: “Apelo ao Espírito Santo, o substancial Amor Divino, por intercessão de Nossa Senhora Medianeira, Maria da Libertação, iluminar as mentes e tocar os corações para ouvir e atender ao grito do povo sofrido de Rio Maria. Peço uma comunidade de três irmãs para abrir uma casa em Rio Maria. O trabalho será pastoral, servindo, motivando e ajudando na formação cristã do povo e das comunidades”.
As ardentes e veementes preces do Bispo foram ouvidas, a Congregação assumiu e Comunidade se estabeleceu com o nome Maria da Libertação. Ela atende as múltiplas preces diárias para realizar a MISSÃO de
§ “Ouvir o clamor do povo” e pregar o Evangelho libertador!
§ Preparar, educar e formar comunidades para celebrar e viver o projeto divino.
§ Ajudar os fracos, escutar a todos,
§ Repartir o pão da palavra e da caridade com famintos, doentes, necessitados.
§ Somar com quem procura viver a justiça.
§ Ser portadoras da paz para os lares.
§ Ser irmãs do e no amor divino.
§ Amém.
Com o objetivo e projeto de Êxodo 3, em MARIA DA LIBERTAÇÃO as evidências sinalizam a irrevogável marca do Amor Divino em cada gesto, palavra e ação da comunidade através dos anos. Mulheres de Deus que evangelizam com a força da palavra e da vida. A riqueza da Teologia da Libertação as anima cada dia ativando a consciência de que a libertação que Jesus veio trazer começa aqui e acontece pela evangelização efetiva. Mulheres impulsionadas a ir ao encontro dos mais necessitados vão onde alguém não se conforma com a exclusão social, onde alguém clama pelo direito de viver dignamente, onde se apresenta o rosto desfigurado de Cristo em pessoa, onde o povo precisa de organização em busca de moradia, trabalho, educação, comida, segurança, saúde, lazer e acima de tudo fé. Mulheres incansáveis com fome e sede de justiça transmitem aos leigos das Comunidades Eclesiais de Base a formação religiosa e social fortalecidas pela palavra de Deus e pela Eucaristia. Elas mergulham fundo nas causas do sofrimento do povo, de sua opressão e exclusão. Elas iluminam tudo com a palavra de Deus e buscam em conjunto caminhos de libertação. É muito bonito ver a Filha do Amor Divino com os olhos voltados e o coração orientado por Maria da Libertação atendendo o povo neste chão.
CANTO: Ave, cheia de graça...
Maria da Libertação, plena como na Anunciação, mulher ágil no servir, atenta aos clamores, simples na expressão, formosa por natureza, encantadora como o Amor Divino.
A inexistência de estátua da poderosa santa padroeira levou a criar a imagem contendo as marcas das diversas raças e populações agraciadas por Maria da Libertação. Acorrentadas são socorridas pelo poder invencível de Maria da Libertação ao romper as algemas e declarar o povo sofredor livre para fazer o bem, alegrar, tornar feliz e conduzir ao céu.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Maria da Libertação






AMAZÔNIA





AMAZÔNIA

AMAZÔNIA: MUITO MAIS QUE Amazonas, muito mais Região Norte, muito mais que Brasil...688 municípios, 21 milhões de habitantes, com diversidade étnica, cultural e social. 160 povos convivem em harmonia com a floresta.

Amazônia: conjunto de vida humana, vegetal e animal que cobre uma região em condições geoclimáticas parecidas, formando uma DIVERSIDADE BIOLÓGICA PRÓPRIA. (Ver mapa e limites).

Atualmente esta área se refere, em nosso país, aos estados do Pará, Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão, com 5,2 milhões de Km². A Amazônia Legal representa 61,2% do território nacional. O patrimônio biológico da Amazônia representa 1/3 das florestas tropicais úmidas do planeta, concentra 30% da biodiversidade mundial e potencial genético, princípios ativos de inestimável interesse econômico e social.
A bacia hidrográfica reúne mais de 1000 afluentes, por ela flui mais 20% da água doce não congelada do mundo e 68% da água disponível no Brasil.
55.000 plantas, 22% das espécies conhecidas no mundo. Mais de 1000 espécies de aves, 350 de mamíferos e 550 de répteis, 3000 de peixes e milhões de insetos e micro-organismos.

A diversidade encontrada na Amazônia está na base de diversos conflitos: competição pelos mesmos recursos naturais, humanos, sociais, e institucionais com objetivos diferentes.
A dimensão mais visível desse antagonismo está nos conflitos fundiários, nas jazidas minerais, nas reservas de madeiras nobres, no acesso à pesca e ao domínio do povo nativo, seus valores e seus sonhos de preservação.














sexta-feira, 29 de maio de 2009

ALFABETIZAR LETRANDO

Cássia R. M. de Assis Medel


O professor deve fornecer ferramentas para o aluno construir o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita.

Na etapa inicial, isto é, na Educação Infantil, a escola tem obrigação de ajudar o aluno a ser apropriar da escrita alfabética e informatizar o seu uso.

Para realizar essa tarefa, o professor não deve deixar o aluno se esforçar sozinho para entender “por que coisas que se fala parecido tendem a ser escritas de modo parecido “O professor deve ajudar o aluno a refletir sobre palavras retiradas de textos lidos ( além de outras que são significativas para o aluno). É essencial praticar a leitura e a escrita no cotidiano escolar “trabalhar com palavras”, propiciar aos alunos refletir sobre elas, montá-las e desmontá-las.

Nessas ocasiões, mesmo ainda sem saber ler convencionalmente, os alunos poderão se apoderar de algumas estratégias de leitura: estratégias de antecipação, de checagem de hipóteses, de comparação, entre outras ( utilizadas por um cidadão letrado. Explorando e também produzindo textos observados pelo professor ou por outro aluno já “alfabetizado”), os alunos estarão desenvolvendo conhecimentos sobre a linguagem que se utiliza nos textos que percorrem a sociedade letrada.

Com base nos estudos e pesquisas de hoje em dia, “Alfabetizar letrando” requer: Democratizar a vivência de práticas de uso da leitura e da escrita e ajudar o aluno a, ativamente, reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética.

Se a escrita alfabética é uma invenção cultural, seguindo as idéias de Vygotsky, os professores, como membros mais experientes da cultura devem auxiliar os alunos a prestar atenção/analisar/refletir sobre os pedaços sonoros e escritos das palavras. Isso, é claro, não seria, de forma alguma, usar métodos fônicos ou treinar a “produção de fonemas” num mundo sem textos e sem práticas de leitura.

A partir de 1983, através de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, o professor começou a repensar a sua prática cotidiana em sala de aula. Nos dias de hoje, sabemos que um indivíduo plenamente alfabetizado é “aquele capaz de atuar com êxito nas mais diversas situações de uso da língua escrita. Dessa forma, não basta apenas ter o domínio do código alfabético, isto é, saber codificar e decodificar um texto: é necessário conhecer a diversidade de textos que percorrem a sociedade, suas funções e as ações necessárias para interpretá-los e produzi-los.” O processo de alfabetização ocorre durante toda a escolaridade e tem início antes mesmo da criança ingressar na escola. Implica em tomar como ponto de partida, o texto, pois este é revestido de função social e não mais as palavras ou sílabas sem sentido. O professor deve buscar um vocabulário que tenha realmente significado para a classe, isto é, que seja retirado das suas experiências. Atualmente, a cartilha não é o recurso mais favorável a aprendizagem da leitura e da escrita, principalmente, porque não tem qualquer significado para o aluno e apresenta textos desconexos, apenas garantindo a “memorização das famílias silábicas.”

Para Teberosky, deve ser considerada no processo de alfabetização, a diferenciação entre a escrita e a linguagem.

Segundo a referida autora, a escrita deve ser entendida como um sistema de notação, que no caso da língua portuguesa é alfabetização(conhecer as letras, sua organização, sinais de pontuação, letra maiúscula ,ortografia , etc ). A linguagem escrita é definida como as formas de discurso, as condições e situações de uso nas quais a escrita possa ser utilizada(cartas, bilhetes, notícias, relatos científicos, etc.)

Inicialmente, o professor precisa tomar por base o texto e não mais as palavras-chaves. O texto deve ser o elemento fundamental para inserir a criança no universo letrado’.

Além da escrita espontânea, pode ser considerado também o trabalho com modelos, que possibilitam ‘as crianças comparem suas hipóteses com o convencional. Através de listas de palavras de um mesmo campo da semântica.(brinquedos, jogos prediletos, comidas preferidas, personagens de livros e gibis, nomes dos alunos da classe, frutas, etc) das parlendas e de outros textos, as crianças, hoje, podem ampliar suas concepções e progredir na aquisição da base alfabética, como na compreensão de outros aspectos (a grafia correta das palavras, o uso de sinais gráficos, etc).

Simultaneamente, os diversos tipos de texto necessitam aparecer como objeto de análise, propiciando aos alunos diferenciá-los, conhecer melhor suas funções e características particulares. Para que isso ocorra, é essencial que saibam interpretá-los e escrevê-los. A expressão pessoal (bilhetes, cartas, diários, receitas culinárias, etc) deve fazer parte do trabalho do professor, no entanto, esta deve vir acompanhada pela escrita de outros textos, inclusive com o apoio de modelos.

Cabe à escola, desde a Educação Infantil, alimentar a reflexão sobre as palavras, observando, por exemplo, que há palavras maiores que outras, que algumas palavras rimam, que determinadas palavras tem “pedaços” iniciais semelhantes, que aqueles “pedaços” semelhantes se escrevem muitas vezes com as mesmas letras, etc.

Não se trata de apresentar fonemas para que os alunos memorizem isoladamente os grafemas que correspondem a eles na nossa língua. Como o aprendizado do sistema de escrita alfabética é, acima de tudo, conceitual, o que é preciso é que os alunos possam manipular/montar/desmontar palavras: observando suas propriedades; quantidade e ordem de letras, letras que se repetem, pedaços de palavras que se repetem, e que tem som idêntico. O professor deve estimular o desenvolvimento das habilidades dos alunos de reflexão sobre as relações entre partes faladas e partes escritas, no interior das palavras.

O uso das palavras estáveis como os nomes próprios e de certos tipos de letra, como a letra de imprensa ou letra script, tem uma explicação. Quanto às palavras que se tornam “estáveis”, o fato de o aluno ter memorizado sua configuração, possibilita-lhe refletir sobre as relações parte-todo tentando devendar o mistério daquelas relações; por que a palavra inicia com determinada letra e continua com aquelas outras naquela ordem? Por que falamos tantos (pedaços) sílabas e tem mais letras quando escrevemos? Quanto ao uso das letras de imprensa ou script, o fato de terem um traçado mais simplificado, e de cada letra aparecer mais separada das demais, possibilitando ao aluno saber onde começa e termina cada letra, permite ao aluno investir no trabalho cognitivo, fazer uma reflexão necessária à reconstrução do objeto de conhecimento, isto é, o sistema alfabético.

O professor deve garantir que as práticas escolares ajudem o aluno a refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de escrita é vivenciado como um meio para, independentemente, exercer a leitura e a escrita dos cidadãos letrados.

Publicado em 22/08/2008 15:05:00


ALFABETIZAR LETRANDO

Cássia R. M. de Assis Medel


O professor deve fornecer ferramentas para o aluno construir o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita.

Na etapa inicial, isto é, na Educação Infantil, a escola tem obrigação de ajudar o aluno a ser apropriar da escrita alfabética e informatizar o seu uso.

Para realizar essa tarefa, o professor não deve deixar o aluno se esforçar sozinho para entender “por que coisas que se fala parecido tendem a ser escritas de modo parecido “O professor deve ajudar o aluno a refletir sobre palavras retiradas de textos lidos ( além de outras que são significativas para o aluno). É essencial praticar a leitura e a escrita no cotidiano escolar “trabalhar com palavras”, propiciar aos alunos refletir sobre elas, montá-las e desmontá-las.

Nessas ocasiões, mesmo ainda sem saber ler convencionalmente, os alunos poderão se apoderar de algumas estratégias de leitura: estratégias de antecipação, de checagem de hipóteses, de comparação, entre outras ( utilizadas por um cidadão letrado. Explorando e também produzindo textos observados pelo professor ou por outro aluno já “alfabetizado”), os alunos estarão desenvolvendo conhecimentos sobre a linguagem que se utiliza nos textos que percorrem a sociedade letrada.

Com base nos estudos e pesquisas de hoje em dia, “Alfabetizar letrando” requer: Democratizar a vivência de práticas de uso da leitura e da escrita e ajudar o aluno a, ativamente, reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética.

Se a escrita alfabética é uma invenção cultural, seguindo as idéias de Vygotsky, os professores, como membros mais experientes da cultura devem auxiliar os alunos a prestar atenção/analisar/refletir sobre os pedaços sonoros e escritos das palavras. Isso, é claro, não seria, de forma alguma, usar métodos fônicos ou treinar a “produção de fonemas” num mundo sem textos e sem práticas de leitura.

A partir de 1983, através de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, o professor começou a repensar a sua prática cotidiana em sala de aula. Nos dias de hoje, sabemos que um indivíduo plenamente alfabetizado é “aquele capaz de atuar com êxito nas mais diversas situações de uso da língua escrita. Dessa forma, não basta apenas ter o domínio do código alfabético, isto é, saber codificar e decodificar um texto: é necessário conhecer a diversidade de textos que percorrem a sociedade, suas funções e as ações necessárias para interpretá-los e produzi-los.” O processo de alfabetização ocorre durante toda a escolaridade e tem início antes mesmo da criança ingressar na escola. Implica em tomar como ponto de partida, o texto, pois este é revestido de função social e não mais as palavras ou sílabas sem sentido. O professor deve buscar um vocabulário que tenha realmente significado para a classe, isto é, que seja retirado das suas experiências. Atualmente, a cartilha não é o recurso mais favorável a aprendizagem da leitura e da escrita, principalmente, porque não tem qualquer significado para o aluno e apresenta textos desconexos, apenas garantindo a “memorização das famílias silábicas.”

Para Teberosky, deve ser considerada no processo de alfabetização, a diferenciação entre a escrita e a linguagem.

Segundo a referida autora, a escrita deve ser entendida como um sistema de notação, que no caso da língua portuguesa é alfabetização(conhecer as letras, sua organização, sinais de pontuação, letra maiúscula ,ortografia , etc ). A linguagem escrita é definida como as formas de discurso, as condições e situações de uso nas quais a escrita possa ser utilizada(cartas, bilhetes, notícias, relatos científicos, etc.)

Inicialmente, o professor precisa tomar por base o texto e não mais as palavras-chaves. O texto deve ser o elemento fundamental para inserir a criança no universo letrado’.

Além da escrita espontânea, pode ser considerado também o trabalho com modelos, que possibilitam ‘as crianças comparem suas hipóteses com o convencional. Através de listas de palavras de um mesmo campo da semântica.(brinquedos, jogos prediletos, comidas preferidas, personagens de livros e gibis, nomes dos alunos da classe, frutas, etc) das parlendas e de outros textos, as crianças, hoje, podem ampliar suas concepções e progredir na aquisição da base alfabética, como na compreensão de outros aspectos (a grafia correta das palavras, o uso de sinais gráficos, etc).

Simultaneamente, os diversos tipos de texto necessitam aparecer como objeto de análise, propiciando aos alunos diferenciá-los, conhecer melhor suas funções e características particulares. Para que isso ocorra, é essencial que saibam interpretá-los e escrevê-los. A expressão pessoal (bilhetes, cartas, diários, receitas culinárias, etc) deve fazer parte do trabalho do professor, no entanto, esta deve vir acompanhada pela escrita de outros textos, inclusive com o apoio de modelos.

Cabe à escola, desde a Educação Infantil, alimentar a reflexão sobre as palavras, observando, por exemplo, que há palavras maiores que outras, que algumas palavras rimam, que determinadas palavras tem “pedaços” iniciais semelhantes, que aqueles “pedaços” semelhantes se escrevem muitas vezes com as mesmas letras, etc.

Não se trata de apresentar fonemas para que os alunos memorizem isoladamente os grafemas que correspondem a eles na nossa língua. Como o aprendizado do sistema de escrita alfabética é, acima de tudo, conceitual, o que é preciso é que os alunos possam manipular/montar/desmontar palavras: observando suas propriedades; quantidade e ordem de letras, letras que se repetem, pedaços de palavras que se repetem, e que tem som idêntico. O professor deve estimular o desenvolvimento das habilidades dos alunos de reflexão sobre as relações entre partes faladas e partes escritas, no interior das palavras.

O uso das palavras estáveis como os nomes próprios e de certos tipos de letra, como a letra de imprensa ou letra script, tem uma explicação. Quanto às palavras que se tornam “estáveis”, o fato de o aluno ter memorizado sua configuração, possibilita-lhe refletir sobre as relações parte-todo tentando devendar o mistério daquelas relações; por que a palavra inicia com determinada letra e continua com aquelas outras naquela ordem? Por que falamos tantos (pedaços) sílabas e tem mais letras quando escrevemos? Quanto ao uso das letras de imprensa ou script, o fato de terem um traçado mais simplificado, e de cada letra aparecer mais separada das demais, possibilitando ao aluno saber onde começa e termina cada letra, permite ao aluno investir no trabalho cognitivo, fazer uma reflexão necessária à reconstrução do objeto de conhecimento, isto é, o sistema alfabético.

O professor deve garantir que as práticas escolares ajudem o aluno a refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de escrita é vivenciado como um meio para, independentemente, exercer a leitura e a escrita dos cidadãos letrados.

Publicado em 22/08/2008 15:05:00