sexta-feira, 28 de maio de 2010
Paróquia de Rio Maria PARÁ
PARÓQUIA DE RIO MARIA - PA.
CONTANDO HISTÓRIA (Irmã Angelita Fernandes)
Rio Maria é um Município com 4.132,3 Km2, com 19.775 habitantes, distante da capital 760 km, cortado pela PA 150, que liga Conceição do Araguaia a capital, Belém, passando por Marabá. O povoado existe desde 1973 às margens do “Ribeirão Maria” de onde se originou o nome: RIO MARIA. Até a emancipação política, 13 de maio de 1982, pertenceu a Conceição do Araguaia, sendo desmembrada aos 14 de maio de 1982 pelo então governador do Pará, Alacid Nunes. O primeiro administrador do crescente povoado foi o senhor Raimundo Carvalho. O povoado cresceu rapidamente. Centenas de pessoas vieram em busca de terra e a exploração da madeira (mogno, cedro, aroeira, ipê amarelo e roxo, cedrarana, Angelim...). A propaganda: “Amazônia, terra sem homens para homens sem terra” e “Integrar para não entregar” prometia terra vasta e lucro fácil. Rio Maria foi tomando forma de cidade.
PRIMEIRA VISITA DO PADRE. Em julho de 1973 o Padre Sebastião Brito da Cruz fez a primeira visita ao povoado de Rio Maria para conhecer a realidade do povo e ver a possibilidade de atender pastoralmente. Pouco tempo depois, o Padre Sebastião voltou e celebrou a primeira missa. O altar foi a mesa de sinuca, com a iluminação de uma lamparina a querosene. A sala lotou. Era novidade e o povo estava com fome e sede de Deus. O povo foi expressando a espiritualidade em reuniões nas casa para rezar o terço e celebrar a fé.
A PADROEIRA. Dona Tereza Maria de Paula trouxe de Rubiataba / GO, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, com 60 centímetros e a doou à comunidade nascente. O povo católico da época concordou que a sua Igreja tivesse como padroeira Nossa Senhora Aparecida.
Ao longo dos anos, o povo de Rio Maria manifesta o carinho, o apreço e o prestígio pela Mãe Aparecida. Faz sua oração, ajoelha-se junto à imagem, paga promessas por benefícios recebidos. O tempo passa, o povo aprofunda sempre mais a devoção à Mãe Aparecida, promove festejos com nove (9) noites, reza a novena com Missas bem dinamizadas pelas equipes de liturgia, participação dos cristãos e sacerdotes vizinhos.
O dia da padroeira (12 de outubro) vibra com a carreata pelos bairros da cidade em visita, preces e bênçãos aos moradores. Em frente da Matriz concluem-se abençoando pessoas, benfeitores, trabalhadores, carros, objetos e bezerros a serem leiloados. Serve-se almoço com churrasco, seguido de leilão dos bezerros doados.
A Emancipação oficial da paróquia deu-se no dia 13 de agosto de 1977. A Missa inaugural foi presidida por Dom Estevão Cardoso de Avelar OP e concelebrada por vários sacerdotes, entre eles, Frei Henrique Marques e Pe. Pedro Corrêa Brito. Este recebeu a nomeação de primeiro pároco e passou a residir na cidade. Estiveram presentes várias Irmãs da Congregação “Jesus Bom Pastor” (Pastorinhas), entre elas Irmã Adriana Fogaça, hoje residente em Redenção.
O inicio da construção da atual Igreja Matriz, foi no ano de 1984, os recursos provieram de festejos paroquiais e doações de várias pessoas generosas. Foi concluída? Periódicas melhorias aconteceram ao longo dos anos. Fez-se uma reforma no telhado e colocação de forro concluída aos 10 de maio de 1998. Neste ano de 2009, estão sendo concluídas as torres, capela do Santíssimo, melhorias da ventilação, eletricidade e segurança.
PADRES
Conforme pesquisa realizada, passou os seguintes párocos nesta paróquia de Rio Maria:
Padre Pedro Corrêa Brito = Nascido em São Pedro - TO e ordenado sacerdote aos 08 de dezembro de 1974 em Conceição do Araguaia. Trabalhou com dedicação em Rio Maria de agosto de 1977 a 30 de julho de 1981; e de Janeiro de 1998 a maio de 2005.
Padre François Jean Marie Gouriou, natural da França, chegou à diocese de Conceição do Araguaia em 1979. Atuou com afinco em Rio Maria de Setembro de 1979 a dezembro de 1980.
Padre Pedro das Neves Silva, natural de Conceição do Araguaia. Trabalhou de janeiro de 1981 a novembro de 1988. Foi para Xinguara. Lá deixou o ministério sacerdotal.
Padre Ricardo Rezende Figueira, natural de Juiz de Fora MG. Veio para a Diocese de Conceição do Araguaia no ano de 1977. Trabalhou em Rio Maria de novembro de 1988 a janeiro de 1997. Cansado de ameaças que exigiam ser protegido por Seguranças, decidiu afastar-se e estudar no Rio de Janeiro. A Paróquia ficou sem padre.
Irmã Zoeli Maria Pletsch, foi nomeada Pró Vigária pelo bispo diocesano Dom Pedro José Conti. Desenvolveu intenso trabalho de janeiro de 1997 a janeiro de 1998, incluindo a implantação de várias pastorais, a formação qualificada para animadores, captação de recursos através de projetos para equipamentos, reformas das igrejas e novas construções.
Pe. Pedro Corrêa Brito, voltou a trabalhar em Rio Maria, do final de janeiro de 1998 a abril de 2005.
Pe. Joaquim Carlos Costa dos Reis chegou a Xinguara dia 22 de Janeiro de 1998, como diácono vindo da Diocese de Bragança-PA, para uma experiência pastoral. Após a experiência, decidiu por esta Diocese, ordenando-se sacerdote aos 20 de dezembro de 1998. Atuou em Xinguara de 1998 a 2000, em São Geraldo de 2000 a 2003; voltando a Xinguara de 2003 a maio de 2005. Chegou a Rio Maria dia 08 de maio de 2005 e permanece pároco empolgado até hoje... (2009).
AS RELIGIOSAS:
A missão das Religiosas, nesta região do Sul do Pará, é muito valorizada. Nesta Paróquia as religiosas se dedicam especialmente na organização das comunidades e formação das lideranças e do povo em geral, na celebração da Palavra e como Testemunhas qualificadas dos Sacramentos do Batismo, do Matrimônio, da Unção e das Exéquias. Exercem o ministério da escuta, segundo a procura das pessoas.
Irmãs de Jesus Bom Pastor chegaram em Rio Maria em 1980. Doze Irmãs atuaram aqui conforme consta nos arquivos: Célia da Silva, Aurora Mondini, Maria Garcia Leão, Judite Tessaro, Lazara Maria Vieira Camargo, Rita dos Santos, Adriana Fogaça, Conceição Gerolomo, Rosa de Paula, Maria Helena Faria e Ana Maria Lopes. Trabalharam na Organização das Ceb´s, formação de lideranças, catequese em geral, pastoral da juventude, visita a famílias, horta comunitária. Deixaram Rio Maria, em 1987 para atender outras solicitações.
Irmãs Filhas do Amor Divino aos 18 de abril de 1988 estabeleceram comunidade religiosa em Rio Maria à rua Onze, n° 84, em casa cedida pela Diocese, já antes habitada pelas Pastorinhas.
O bispo Dom José Patrick Hanranham convidou a Congregação para o trabalho Pastoral de motivar e ajudar na formação cristã do povo e das comunidades da cidade e do interior da paróquia e da Diocese. Por longo tempo uma Irmã assumia a administração da Paróquia. Em seqüência o compromisso foi de Irmã Lourdes Follmann (1989 a 1993), Irmã Joselina Gomes da Silva Amaral (1994 a 1998), Irmã Zoeli Maria Pletsch (1999 a 24 /01 de 2003), e Irmã Teonila Maria Casarin (2003 a 2008). Filhas do Amor Divino nomeadas pelo bispo Diocesano como Testemunhas Qualificadas do Matrimônio e do Batismo: Lourdes Follmann, Águeda Guibert, Terezinha Norma Kliemann, Nehida Inês Sturmer, Margarete Teresinha Minuzzi, Edna Maria Guimarães (noviça), Ana Regina Szadura, Angelita Fernandes, Joselina Gomes da Silva Amaral, Ilca Welter, Anita Puhl, Teonila Maria Casarin, Lúcia Kreutz, Angélica Hendges e Helga Maria Hendges. Trabalhos: Formação, atendimento as Comunidades, visitas a famílias, Pastoral da Criança, administração paroquial, Catequese, Jovens, Crisma, Celebração da Palavra, Sacramentos, coordenações diocesanas, na Educação e atendimento de psicanálise. Em 1991 uma das Irmãs passou também a lecionar na Escola Estadual Senador Catette Pinheiro honrando o carisma fundacional e realizando ações pastorais no campo da educação de crianças e jovens.
DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS PASTORAIS e EVANGELIZAÇÃO:
1- CATEQUESE: A organização da Catequese infantil teve seu inicio em agosto de 1977, quando foi emancipada a Paróquia, sendo Irmã Aurora Mondini (pastorinha) a primeira coordenadora. Desde então há religiosas colaborando e/ou coordenando a catequese.
2- MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DA SAGRADA COMUNHÃO
A Paróquia vinha sentindo a necessidade do Serviço próprio do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão. Então a Irmã Zoeli Maria Pletsch lançou o convite e assumiu a preparação dos mesmos. Aos 11 de junho de 1998, na festa de “Corpus Christi”, houve o envio dos primeiros 15 Ministros/Ministras da Sagrada Comunhão, com a duração de um ano, pelo Pe. Pedro Corrêa Brito.
Hoje são 26 que exercem o ministério, na Matriz e nos Setores, fazem visitas aos doentes, adoração ao Santíssimo Sacramento, reflexões e servem no altar.
3- PASTORAL DA CRIANÇA
Um sonho que virou realidade, a organização da Pastoral da criança em Rio Maria para oportunizar um atendimento mais qualificado às mães gestantes e às crianças de zero a seis anos de idade. Há líderes perseverantes no trabalho, mesmo com dificuldades, por ser exigente, regular e voluntário.
A ação já se estendeu às comunidades do interior: Rainha da Paz, São José e Santa Catarina de Sena.
4 - PASTORAL DO DÍZIMO
Desde o ano de 1985 existem dizimistas, na Paróquia. Mas no ano de 1997, a Diocese deu especial atenção à implantação do dízimo nas paróquias. Em Rio Maria, o Pe. Ricardo Rezende confiou à Irmã Zoeli a missão de assessorar a implantação do dízimo, nas comunidades. E assim foi feito. Para tornar possível esta iniciativa, foi ampliada e fortalecida a equipe. E esta, por sua vez, atua até os dias de hoje. Para o bom andamento do trabalho, há reunião semanal para estudo e tomadas de decisões. Foi organizado para a Secretaria um fichário com o nome, endereço, data de nascimento e contribuição de cada dizimista e é dado ao dizimista um carnê para seu controle. Uma prática muito elogiada é a equipe visitar cada dizimista e levar-lhe agradecimentos e um cartão de mensagem por ocasião do aniversário.
A partir da implantação do Dízimo, a Paróquia conseguiu a auto-sustentação. Até o momento o perseverante casal José Gonçalves da Silva e esposa Maria Aparecida coordenam, e o casal Joselino José dos Santos e esposa Nadir são vice-coordenadores.
5 - PASTORAL DO BATISMO:
Com a emancipação da Paróquia, em agosto de 1977, também foi organizada a Pastoral do Batismo. Os enfrentantes: Luiz Pires de Sousa, Expedito Ribeiro da Silva, Nédio Martins, Rosimar Oliveira de Souza, Iraildes Rodrigues Alves, Socorro Ferreira da Silva (atual coordenadora), mais: Irmã Angelita Fernandes, Ivani Teixeira Castilho e Juvelina Ferreira de Sousa Barbosa, continuam fazendo parte deste valioso serviço comunitário de orientação e preparação de pais e padrinhos. OBS: de setembro de 1977, a julho de 2009, foram celebrados em nossa Paróquia 8.413 batizados.
6 - PASTORAL FAMILIAR:
Na história da Paróquia, consta uma pequena experiência. Em 1997, em torno de 30 casais, assessorados por Imã Zoeli Maria Pletsch, se reuniam uma vez no mês para tratar de assuntos relacionados à família. Juscelino e Célia Ferreira de Sousa coordenaram.
Ficou firme e atuante a “Equipe de Noivos”, ocupada em preparar pessoas para o sacramento do Matrimônio: tanto jovens solteiros quanto pessoas “amigadas” que desejam a legitimação do casamento. A preparação consta de palestras, como: O amor de Deus; Diferenças físicas e Psicológicas da pessoa humana; Aspectos fisiológicos da pessoa humana; Sacramento do Matrimônio, Planejamento Familiar, Orçamento familiar; Doenças sexualmente transmissíveis e Educação dos filhos e filhas.
Aos 18 de Outubro de 2004, foi implantada em Nossa Paróquia, a Pastoral Familiar, sendo o casal coordenador: Isaias Manoel de Oliveira e Maria das Graças Gomes de Oliveira. Dedicam muita alegria e interesse pelas famílias. A partir de 2005 a Pastoral familiar assumiu a Preparação das pessoas para o Sacramento do Matrimônio; cestas básicas para famílias realmente necessitadas, o Natal dos Sonhos, visita às famílias com dificuldades, com o objetivo de ajudar no relacionamento, na sobrevivência e na espiritualidade. De 1979 a maio de 2009, uniram-se em matrimônio.... casais no Religioso e ... com efeito civil em nossa Paróquia.
7 - RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA
Na década de 1980, o Município de Rio Maria vivia um período de graves conflitos e assistiu bárbaros assassinatos de Sindicalistas. O padre foi acusado injustamente de incentivar os pobres a invadirem latifúndios. Com isto, católicos intimidados afastavam-se da Igreja, com dúvidas. Foi então que a senhora Wânia Fraga, católica que morava em frente à Matriz, ficava com pena de ver a Igreja com pouca gente. Ela viajou para Anápolis, viu como funcionava, preparou-se, adquiriu material e voltou a Rio Maria. Wânia convidou um grupo de mulheres para a oração e estudo. Ei-las: Doracy de Paula, Irene de Paula, Maria Pereira, Joana Evangelista e Maria José. Assim iniciou aqui em Rio Maria a perseverante, forte e animada RCC.
Com o passar dos anos, foram organizados os ministérios: da música, da Intercessão, das visitas e da oração aos doentes. Hoje, as principais atividades são: a oração de louvor nas quartas feiras, seminários, Cenáculo com Maria, compromisso litúrgico e várias outras atividades cristãs.
8 – CATEQUESE COM JOVENS
9 - TERÇO DOS HOMENS E DAS MULHERES
Aos 07 de março de 2006, foi introduzido, em nossa paróquia, o terço dos homens e das mulheres pelo senhor Ilmário de Paula e o pároco Pe. Joaquim Carlos C. Reis com a ajuda da equipe da Matriz de Xinguara. Está muito bem. É uma forma eficaz e espiritual de atrair os homens com suas famílias para a devoção mariana e para a Igreja.
10 - A PASTORAL DA ACOLHIDA
Aos 28 de fevereiro de 2006, foi constituída a mais recente pastoral: da Acolhida com a presença de 24 membros. Depois de uma breve preparação de estudos para entender o que exige este ministério, organizaram-se em equipes. Cada domingo estão em frente à Igreja Matriz a fim de acolher todos os que vêm à missa, orientar as crianças, conduzir as pessoas para a Igreja e mostrar-lhes lugar para sentar.
11 - RÁDIO COMUNITÁRIA
Algo muito bom para Rio Maria foi e é a Rádio Comunitária Berokan, FM Ltda. Iniciou em 30 de abril de 1999. Após muitos anos de lutas, fecha, abre, fecha hoje com a graça de Deus ela está legalizada. Nossa Paróquia tem este meio de comunicação para Evangelizar. Também faz o programa diário: “Palavra Viva”.
12 – VOCAÇÕES
Nossa paróquia suscitou duas vocações: Pe Geraldo Rezende que trabalha na Diocese de Óbidos. Irmã Edilamar de Lima Pimenta, filha desta paróquia e que no momento atua em Belém, PA num projeto com mulheres e mães, no programa de economia solidária.
13 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PARÓQUIA
Assim, como em todos os setores ou camadas da sociedade, existe e se faz necessária a organização administrativa, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, também.
Para melhor funcionamento e andamento administrativo do todo da Paróquia, aos 28 de junho de 2006, criou-se o Conselho Administrativo Paroquial, que tem a função de fiscalizar, orientar, encaminhar e ajudar na administração: Peres Henrique Clemente, Isaias Manoel de Oliveira, José Salvador Costa, Luiz Pires de Souza, Messias Moreira da Silva com Pe. Joaquim Carlos C. dos Reis, Irmã Teonila Casarin e Claudene Avelino.
Entre muitas e tantas coisas boas que acontecem em nossa Paróquia, este é o rosto verdadeiro e atual. Realiza-se um “Encontrão das Comunidades Eclesiais de Base” (dia da Santíssima Trindade). Todos os Bairros fazem Novenas e festejam seus padroeiros com participação das outras comunidades e pastorais para animar, celebrar e cultivar a fé.
QUASE NADA DO QUE SE FAZ FOI ESCRITO.
DEUS SEJA BENDITO EM TUDO E POR TUDO.
Adelaide Molinari
IRMÃ ADELAIDE MOLINARI
O casal Salvador e Cecília Letícia Molinari tiveram 11 filhos. Era uma família de agricultores, pobre e muito religiosa, descendente de imigrantes italianos. Morava no interior do Município de Garibaldi, RS, numa comunidade chamada Linha Azevedo Castro. Tiveram 11 filhos. No dia 02 de fevereiro de 1938 nasceu sua 3ª filha a quem no Batismo, no dia 17 de fevereiro, deram o nome de Lourdes. Quando esta era ainda criança a família mudou-se para o interior do município de Palmeira das Missões, RS, localidade denominada São Pedro, em busca de melhores condições de vida.
Em 1946, no dia 16 de outubro Lourdes fez a sua Primeira Eucaristia, na Igreja de Sarandi, RS. Era uma menina tímida, mas estudiosa e alegre.
Foi pelos 14 anos, quando Lourdes participava de Santas Missões e o Padre falou à juventude sobre Vocação que ela manifestou o desejo de ser Irmã. Mais tarde, aos 16 anos, manifestou em família o desejo de Consagrar-se a Deus na Vida Religiosa. Foi, também, por esta época que Lourdes viu duas Filhas do Amor Divino na Igreja em Palmeira das Missões, arrumando o altar. Logo disse: “É dessas que eu quero ser”.
Quando as Irmãs acompanharam o Padre na visita as Comunidades do interior, Lourdes teve oportunidade de conversar com uma delas. Depois de tudo acertado, Lourdes foi morar no Hospital de Caridade de Palmeira das Missões, onde moraram e trabalhavam as Filhas do Amor Divino, aguardando aí uma oportunidade para ir até o Convento em Cerro Largo, RS, onde chegou no dia 20 de janeiro de 1956, saindo de Palmeira das Missões as 8 horas da manhã e chegando em Cerro Largo,RS às 20 horas.
Nestes primeiros meses Lourdes escreveu muitas cartas à sua família, contando notícias suas e dando detalhes da nova vida que estava vivendo, dizendo-se sempre muito feliz.
Apenas no ano de 1962 teve a primeira oportunidade de passar 08 dias de férias em casa de seus familiares e até esta data escrevia à família com muita freqüência longas cartas.
Em 1956 Lourdes iniciou o Postulantado etapa preparatória ao Noviciado na Congregação. Iniciou o Noviciado no dia 02 de fevereiro de 1957 com 19 companheiras. Sua avó mandou o primeiro hábito religioso, mas sua família não pode comparecer à solenidade. Foi então que recebeu o nome de Irmã Adelaide. Fez sua Primeira Profissão Religiosa em 1959 e, em seguida, foi trabalhar na cozinha do Hospital em Rosário do Sul, RS, onde havia uma comunidade das Filhas do Amor Divino.
Em 1962 foi transferida para Uruguaiana, RS, onde, durante muitos anos realizou uma missão importante na Creche Nossa Senhora de Lourdes. Ali Irmã Adelaide se destacou no acolhimento carinhoso das crianças, de suas mães e dos benfeitores desta Entidade. Ela buscava recursos junto às famílias com melhores condições financeiras e junto ao poder público para a manutenção desta casa. Todas as crianças provinham de famílias pobres e suas mães precisavam trabalhar para sustentá-las. No ano de 1976 a Câmara Municipal de Vereadores desta cidade condecorou Irmã Adelaide com uma Medalha de Bronze, pelo mérito de serviços prestados à comunidade de Uruguaiana.
De 1972 a 1973 atuou num pequeno Hospital na cidade de Roque Gonzáles, RS e depois voltou a Uruguaiana. No ano de 1982 esteve em missão no Hospital da cidade de Rodeio Bonito, RS.
No dia 08 de setembro de 1963 Irmã Adelaide fez cirurgia do bócio. Nesta época ela também freqüentou um curso especial para a conclusão do Ginásio.
Em 1983 quando a presença das Filhas do Amor Divino foi solicitada na Diocese de Marabá, PA. Irmã Adelaide se prontificou para assumir esta missão como coordenadora de um pequeno grupo de Irmãs e com elas foi morar na Vila chamada Km 02, mais tarde cidade de Eldorado do Carajás, PA. Ali acolheu com o seu coração generoso as pessoas que a buscavam, especialmente mãe e crianças. Iniciou sua missão visitando as famílias, organizando com a comunidade os encontros de oração, as reuniões de mães, e realizou muitas outras atividades junto com o povo e as Irmãs.
No domingo, dia 14 de abril de 1985, pelas 15 horas Irmã Adelaide se encontrava na Rodoviária de Eldorado do Carajás, e enquanto aguardava o ônibus para retornar à Casa das Irmãs em Curionópolis, PA, conversava com o Delegado Sindical Arnaldo Delcídio Ferreira do STR (Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá).
O sindicalista Arnaldo já havia recebido várias ameaças de morte e nesta hora sofreu um atentado à bala que perfurou o seu tórax e atingiu a Irmã Adelaide perfurando uma artéria do pescoço por onde jorrou todo o seu sangue o que à levou à morte instantânea. Arnaldo sobreviveu a este atentado, mas foi assassinado 07 anos mais tarde também em Eldorado do Carajás.
O sangue desta mártir, derramado em terras paraenses, veio unir-se ao sangue de tantos outros, que, a partir de Jesus Cristo já tombaram na luta pelo bem, para que o direito do pobre seja respeitado.
O corpo de Irmã Adelaide foi velado na Igreja Nossa Senhora das Graças, em Curionópolis, PA para onde o povo acorreu durante toda a noite do dia 14 e durante o dia 15 de abril de 1985. O povo expressava seus sentimentos com muita oração e mensagens, como as que seguem:
“Calaram a voz da Irmã Adelaide, mas não calarão a voz de Deus”.
“O assassinato de Irmã Adelaide torna visível a morte que o povo padece”.
“Sempre fiel ao Amor de Jesus, ela deu a vida pelos irmãos”.
“Não pensem que calarão a voz de Deus matando seus profetas”.
“Nunca morre que vive no coração dos vivos. Irmã Adelaide está viva em nossos corações”.
O sepultamento de Irmã Adelaide foi realizado na noite do dia 15 de abril de 1985, numa sepultura ao lado da Igreja Nossa Senhora das Graças, em Curionópolis, Pa e a partir do ano seguinte, sempre é realizada uma Celebração Especial chamada de Caminhada Irmã Adelaide, que iniciou com 300 pessoas e já atingiu 3.000 pessoas. Esta Caminhada é realizada sempre no sábado após a Páscoa iniciando na Igreja de Eldorado do Carajás, passando pelo local do martírio e indo até a sepultura, em Curionópolis, uma trajeto de cerca de 30 quilômetros. “O caminho transforma os caminhantes. Eldorado do Carajás a Curionópolis se tornou espaço de regeneração em que a cura interior dos que percorrem na fé o caminho é o modo de erguer a cabeça de um povo que não se cansa de procurar a paz”, diz Irmã Angelita Fernandes uma das Filhas do Amor Divino que esteve presente em todas as Caminhadas.
Ainda em 1985 Dom Alano Maria Pena, então Bispo de Marabá, em visita ao Papa João Paulo II, ouviu de SS. a seguinte frase: “Irmã Adelaide é mártir da justiça”.
Várias das Filhas do Amor Divino do norte encontraram sua referência Vocacional a partir do testemunho de Irmã Adelaide Molinari. Irmã Joselina Gomes da Silva Amaral diz: “A morte da Irmã Adelaide despertou em mim uma profunda experiência do Deus que quer vida plena para todas as pessoas... Decidi responder ao chamado de Deus me comprometendo no seguimento de Jesus Cristo como Filha do Amor Divino”. Irmã Joseana Pereira Carvalho, afirma: “ Iniciei minha CAMINHADA DE Formação na Congregação das Filhas do Amor Divino em 1990. Nos primeiros dois anos de formação morei em Curionópolis, Pa, local onde Irmã Adelaide está sepultada sob a tutela do povo. Para mim sempre foi significativa a presença das crianças bricando e rezando em torno do túmulo e muitas vezes desfolhando as plantas para colherem flores para enfeitá-lo, sem se importar com as repreensões das Irmãs. Sempre havia uma flor ou vela acesa no túmulo. Isto me marcou... Outra experiência relevante para a minha caminhada vocacional eram as orações que a Comunidade Religiosa fazia no túmulo uma vez por semana refletindo, rezando e bebendo na fonte martirial tendo presente o testemunho da Irmã Adelaide e de tantos outros mártires da América Latina. Estes momentos de contato com testemunhos radicais de tantos homens e mulheres inquietavam-me a responder SIM ao Deus da Vida...”
O autor do disparo da bala assassina foi preso alguns anos mais tarde, depois de um inquérito policial conturbado. Mais tarde foi considerado foragido da justiça durante alguns anos e foi finalmente julgado 20 anos após o acontecimento e absolvido por um júri popular marcado por várias irregularidades.
Mas o povo honra a sua memória. Locais públicos, como Escolas, Ruas e organizações populares receberam o seu nome. Monografias foram escritas. Hinos, poemas, acrósticos, paródias e outros textos foram elaborados. Enfim, ela fez e faz História. Merece menção e Avenida em que as Irmãs moraram em Eldorado do Carajás e que era denominada “Av. Major Curió” trocou de nome em 2009, para “Avenida Adelaide Molinari”. Em 2010, na Caminhada Jubilar houve outro fato inédito: Na Câmara de Vereadores de Eldorado do Carajás realizou-se uma Sessão Solene em homenagem da Irmã Adelaide e a Província, representada pela Irmã M. Rogéria Cadó, recebeu uma placa de Homenagem Póstuma.
No dia em que Irmã Adelaide foi vitimada ela rezou com o povo da Comunidade de Eldorado do Carajás a seguinte oração:
Escuta ó Pai, a nossa prece.
Teu Filho Jesus venceu a morte e continua vivo no meio das comunidades cristãs.
Que também nós possamos ser forte como Ele.
Que ninguém fuja da luta nem mesmo com ameaça de morte.
Que saibamos ficar atentos às necessidades da comunidade, e que, de hoje em diante, ninguém mais fique sofrendo desamparado.
Alimenta ó Pai, a nossa fé, para que não te neguemos em nossa ação.
Amém.
Irmã Lourdes Follmann
O casal Salvador e Cecília Letícia Molinari tiveram 11 filhos. Era uma família de agricultores, pobre e muito religiosa, descendente de imigrantes italianos. Morava no interior do Município de Garibaldi, RS, numa comunidade chamada Linha Azevedo Castro. Tiveram 11 filhos. No dia 02 de fevereiro de 1938 nasceu sua 3ª filha a quem no Batismo, no dia 17 de fevereiro, deram o nome de Lourdes. Quando esta era ainda criança a família mudou-se para o interior do município de Palmeira das Missões, RS, localidade denominada São Pedro, em busca de melhores condições de vida.
Em 1946, no dia 16 de outubro Lourdes fez a sua Primeira Eucaristia, na Igreja de Sarandi, RS. Era uma menina tímida, mas estudiosa e alegre.
Foi pelos 14 anos, quando Lourdes participava de Santas Missões e o Padre falou à juventude sobre Vocação que ela manifestou o desejo de ser Irmã. Mais tarde, aos 16 anos, manifestou em família o desejo de Consagrar-se a Deus na Vida Religiosa. Foi, também, por esta época que Lourdes viu duas Filhas do Amor Divino na Igreja em Palmeira das Missões, arrumando o altar. Logo disse: “É dessas que eu quero ser”.
Quando as Irmãs acompanharam o Padre na visita as Comunidades do interior, Lourdes teve oportunidade de conversar com uma delas. Depois de tudo acertado, Lourdes foi morar no Hospital de Caridade de Palmeira das Missões, onde moraram e trabalhavam as Filhas do Amor Divino, aguardando aí uma oportunidade para ir até o Convento em Cerro Largo, RS, onde chegou no dia 20 de janeiro de 1956, saindo de Palmeira das Missões as 8 horas da manhã e chegando em Cerro Largo,RS às 20 horas.
Nestes primeiros meses Lourdes escreveu muitas cartas à sua família, contando notícias suas e dando detalhes da nova vida que estava vivendo, dizendo-se sempre muito feliz.
Apenas no ano de 1962 teve a primeira oportunidade de passar 08 dias de férias em casa de seus familiares e até esta data escrevia à família com muita freqüência longas cartas.
Em 1956 Lourdes iniciou o Postulantado etapa preparatória ao Noviciado na Congregação. Iniciou o Noviciado no dia 02 de fevereiro de 1957 com 19 companheiras. Sua avó mandou o primeiro hábito religioso, mas sua família não pode comparecer à solenidade. Foi então que recebeu o nome de Irmã Adelaide. Fez sua Primeira Profissão Religiosa em 1959 e, em seguida, foi trabalhar na cozinha do Hospital em Rosário do Sul, RS, onde havia uma comunidade das Filhas do Amor Divino.
Em 1962 foi transferida para Uruguaiana, RS, onde, durante muitos anos realizou uma missão importante na Creche Nossa Senhora de Lourdes. Ali Irmã Adelaide se destacou no acolhimento carinhoso das crianças, de suas mães e dos benfeitores desta Entidade. Ela buscava recursos junto às famílias com melhores condições financeiras e junto ao poder público para a manutenção desta casa. Todas as crianças provinham de famílias pobres e suas mães precisavam trabalhar para sustentá-las. No ano de 1976 a Câmara Municipal de Vereadores desta cidade condecorou Irmã Adelaide com uma Medalha de Bronze, pelo mérito de serviços prestados à comunidade de Uruguaiana.
De 1972 a 1973 atuou num pequeno Hospital na cidade de Roque Gonzáles, RS e depois voltou a Uruguaiana. No ano de 1982 esteve em missão no Hospital da cidade de Rodeio Bonito, RS.
No dia 08 de setembro de 1963 Irmã Adelaide fez cirurgia do bócio. Nesta época ela também freqüentou um curso especial para a conclusão do Ginásio.
Em 1983 quando a presença das Filhas do Amor Divino foi solicitada na Diocese de Marabá, PA. Irmã Adelaide se prontificou para assumir esta missão como coordenadora de um pequeno grupo de Irmãs e com elas foi morar na Vila chamada Km 02, mais tarde cidade de Eldorado do Carajás, PA. Ali acolheu com o seu coração generoso as pessoas que a buscavam, especialmente mãe e crianças. Iniciou sua missão visitando as famílias, organizando com a comunidade os encontros de oração, as reuniões de mães, e realizou muitas outras atividades junto com o povo e as Irmãs.
No domingo, dia 14 de abril de 1985, pelas 15 horas Irmã Adelaide se encontrava na Rodoviária de Eldorado do Carajás, e enquanto aguardava o ônibus para retornar à Casa das Irmãs em Curionópolis, PA, conversava com o Delegado Sindical Arnaldo Delcídio Ferreira do STR (Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá).
O sindicalista Arnaldo já havia recebido várias ameaças de morte e nesta hora sofreu um atentado à bala que perfurou o seu tórax e atingiu a Irmã Adelaide perfurando uma artéria do pescoço por onde jorrou todo o seu sangue o que à levou à morte instantânea. Arnaldo sobreviveu a este atentado, mas foi assassinado 07 anos mais tarde também em Eldorado do Carajás.
O sangue desta mártir, derramado em terras paraenses, veio unir-se ao sangue de tantos outros, que, a partir de Jesus Cristo já tombaram na luta pelo bem, para que o direito do pobre seja respeitado.
O corpo de Irmã Adelaide foi velado na Igreja Nossa Senhora das Graças, em Curionópolis, PA para onde o povo acorreu durante toda a noite do dia 14 e durante o dia 15 de abril de 1985. O povo expressava seus sentimentos com muita oração e mensagens, como as que seguem:
“Calaram a voz da Irmã Adelaide, mas não calarão a voz de Deus”.
“O assassinato de Irmã Adelaide torna visível a morte que o povo padece”.
“Sempre fiel ao Amor de Jesus, ela deu a vida pelos irmãos”.
“Não pensem que calarão a voz de Deus matando seus profetas”.
“Nunca morre que vive no coração dos vivos. Irmã Adelaide está viva em nossos corações”.
O sepultamento de Irmã Adelaide foi realizado na noite do dia 15 de abril de 1985, numa sepultura ao lado da Igreja Nossa Senhora das Graças, em Curionópolis, Pa e a partir do ano seguinte, sempre é realizada uma Celebração Especial chamada de Caminhada Irmã Adelaide, que iniciou com 300 pessoas e já atingiu 3.000 pessoas. Esta Caminhada é realizada sempre no sábado após a Páscoa iniciando na Igreja de Eldorado do Carajás, passando pelo local do martírio e indo até a sepultura, em Curionópolis, uma trajeto de cerca de 30 quilômetros. “O caminho transforma os caminhantes. Eldorado do Carajás a Curionópolis se tornou espaço de regeneração em que a cura interior dos que percorrem na fé o caminho é o modo de erguer a cabeça de um povo que não se cansa de procurar a paz”, diz Irmã Angelita Fernandes uma das Filhas do Amor Divino que esteve presente em todas as Caminhadas.
Ainda em 1985 Dom Alano Maria Pena, então Bispo de Marabá, em visita ao Papa João Paulo II, ouviu de SS. a seguinte frase: “Irmã Adelaide é mártir da justiça”.
Várias das Filhas do Amor Divino do norte encontraram sua referência Vocacional a partir do testemunho de Irmã Adelaide Molinari. Irmã Joselina Gomes da Silva Amaral diz: “A morte da Irmã Adelaide despertou em mim uma profunda experiência do Deus que quer vida plena para todas as pessoas... Decidi responder ao chamado de Deus me comprometendo no seguimento de Jesus Cristo como Filha do Amor Divino”. Irmã Joseana Pereira Carvalho, afirma: “ Iniciei minha CAMINHADA DE Formação na Congregação das Filhas do Amor Divino em 1990. Nos primeiros dois anos de formação morei em Curionópolis, Pa, local onde Irmã Adelaide está sepultada sob a tutela do povo. Para mim sempre foi significativa a presença das crianças bricando e rezando em torno do túmulo e muitas vezes desfolhando as plantas para colherem flores para enfeitá-lo, sem se importar com as repreensões das Irmãs. Sempre havia uma flor ou vela acesa no túmulo. Isto me marcou... Outra experiência relevante para a minha caminhada vocacional eram as orações que a Comunidade Religiosa fazia no túmulo uma vez por semana refletindo, rezando e bebendo na fonte martirial tendo presente o testemunho da Irmã Adelaide e de tantos outros mártires da América Latina. Estes momentos de contato com testemunhos radicais de tantos homens e mulheres inquietavam-me a responder SIM ao Deus da Vida...”
O autor do disparo da bala assassina foi preso alguns anos mais tarde, depois de um inquérito policial conturbado. Mais tarde foi considerado foragido da justiça durante alguns anos e foi finalmente julgado 20 anos após o acontecimento e absolvido por um júri popular marcado por várias irregularidades.
Mas o povo honra a sua memória. Locais públicos, como Escolas, Ruas e organizações populares receberam o seu nome. Monografias foram escritas. Hinos, poemas, acrósticos, paródias e outros textos foram elaborados. Enfim, ela fez e faz História. Merece menção e Avenida em que as Irmãs moraram em Eldorado do Carajás e que era denominada “Av. Major Curió” trocou de nome em 2009, para “Avenida Adelaide Molinari”. Em 2010, na Caminhada Jubilar houve outro fato inédito: Na Câmara de Vereadores de Eldorado do Carajás realizou-se uma Sessão Solene em homenagem da Irmã Adelaide e a Província, representada pela Irmã M. Rogéria Cadó, recebeu uma placa de Homenagem Póstuma.
No dia em que Irmã Adelaide foi vitimada ela rezou com o povo da Comunidade de Eldorado do Carajás a seguinte oração:
Escuta ó Pai, a nossa prece.
Teu Filho Jesus venceu a morte e continua vivo no meio das comunidades cristãs.
Que também nós possamos ser forte como Ele.
Que ninguém fuja da luta nem mesmo com ameaça de morte.
Que saibamos ficar atentos às necessidades da comunidade, e que, de hoje em diante, ninguém mais fique sofrendo desamparado.
Alimenta ó Pai, a nossa fé, para que não te neguemos em nossa ação.
Amém.
Irmã Lourdes Follmann
quarta-feira, 14 de abril de 2010
IRMÃ ADELAIDE MOLINARI
CAMINHADA JUBILAR
Adelaide fez um trajeto de ressurreição acompanhando mais de 2000 caminheiros na madrugada de 12 de abril, escrevendo a 25ª página desta deslumbrante HISTÓRIA DE LUZ, como registra o fascículo 04.
Pontos de destaque podem ser citados em relação à 25ª Caminhada revestidos de gratidão e incluídos nas preces e bênçãos das Filhas do Amor Divino, atuantes no Pará: a sessão solene na Câmara de vereadores de Eldorado do Carajás em reconhecimento ao trabalho missionário das FDCs na região, a presença da Caravana 2010, composta de 16 Filhas do Amor Divino, 1 Irmã do Coração de Maria, sete padres e 16 leigos de várias localidades sulistas; a preparação orante à Caminhada; a vigília completa participada por quem as pernas não permitem tantos passos mas o coração se liga fortemente aos romeiros, os mutirões executivos e as celebrações culminantes.
O caminho transforma os caminhantes. Eldorado a Curionópolis se tornou espaço de regeneração em que a cura interior dos que percorrem na fé o caminho é um modo de erguer a cabeça de um povo que não se cansa de procurar a paz. Muitas e profundas conversões anunciam que a santidade influencia gerações e faz trocar as armas pelo rosário, as emboscadas pela oração, a violência pela paz. Caminhando, vestindo a camiseta e cantando proclamamos que o “divino amor encanta”.
A 25ª Caminhada Irmã Adelaide produz ânimo, reflexão e agradecimento, revigora a missão, gera a paz e encoraja a fazer o bem, alegrar e conduzir ao céu. (Irmã Angelita Fernandes)
sábado, 12 de dezembro de 2009
Incentivo à criação Literária
"O homem é feito para pensar; é toda sua dignidade e todo o seu mérito; e todo seu dever é pensar bem" (Pascal).
Nos poemas e pensamentos apresentados no "Jardim Literário" pelo 3° ano do Ensino Médio, encerrando as atividades letivas do curso não é difícil reconhecer o universo referencial, o sentimentalismo, as imagens e o tônus crítico e criador de nossos alunos (Ver fotos).
Mais e mais vem pela frente. A vida vem seguindo a luz do Divino Sol que alumia.
Eu, porém digo mais esta pílula da vida: Dr. Touché.
Sou meio louco
...
carrego comigo meu sonho
e minha luta pela felicidade.
Sai da frente com seu medo
E sua paralisia de viver
Que eu quero continuar
nas esquinas do mundo
Feito um louco sutil
cheio de chaves na mão
Abrindo as portas no vento
Quebrando as regras
do que está combinado
Assustando os medíocres
Com minha estranha mania de liberdade.
Nos poemas e pensamentos apresentados no "Jardim Literário" pelo 3° ano do Ensino Médio, encerrando as atividades letivas do curso não é difícil reconhecer o universo referencial, o sentimentalismo, as imagens e o tônus crítico e criador de nossos alunos (Ver fotos).
Mais e mais vem pela frente. A vida vem seguindo a luz do Divino Sol que alumia.
Eu, porém digo mais esta pílula da vida: Dr. Touché.
Sou meio louco
...
carrego comigo meu sonho
e minha luta pela felicidade.
Sai da frente com seu medo
E sua paralisia de viver
Que eu quero continuar
nas esquinas do mundo
Feito um louco sutil
cheio de chaves na mão
Abrindo as portas no vento
Quebrando as regras
do que está combinado
Assustando os medíocres
Com minha estranha mania de liberdade.
sábado, 12 de setembro de 2009
Dicas de Redação
Dicas de redação para vestibulares Por: Ana Paula de Araújo
Uso do vocabulário
- Seja direto e use linguagem simples, clara. O uso de termos dos quais você não tem segurança podem comprometer a compreensão do seu texto.
- Evite palavras científicas, elas podem conter um significado muito específico e não se adequarem ao contexto em que você as aplicou.
- Não use figuras históricas a menos que seja indispensável, pois caso você se engane a respeito de alguma informação sobre aquela pessoa você estará prejudicando a verossimilhança do texto.
- Evite os lugares comuns, conhecidos também como âncoras, clichês, etc. São palavras, expressões ou frases usadas anteriormente por outras pessoas ou por você e que se tornaram conhecidas.
- Nunca use gírias ou figuras de linguagem. Dessa maneira você pode não ser claro quanto ao conteúdo da sua redação.
- Evite ao máximo, semelhanças com a oralidade. Lembre-se que quando escrevemos uma redação (especialmente no vestibular) devemos obedecer às normas da língua.
- Não use expressões do tipo “eu acho”, “eu penso”, “eu sinto” ou semelhantes.
Uso da Pontuação
- Evite o excesso de vírgulas. Só as use quando for realmente necessário, pois caso o texto possua pausas desnecessárias, além de comprometer o ritmo e a continuidade do texto, comprometerá também a coerência textual.
- Não faça períodos longos demais, mas não exagere nos pontos, de maneira que o seu texto se torne uma ladainha. É necessário o devido equilíbrio. Estude o uso adequado do ponto final.
- Evite os sinais de pontuação cujo uso você não domina. A exclamação, as reticências, as aspas, o ponto e vírgula e os dois pontos são sinais que podem ser evitados caso haja uma insegurança quanto ao uso. Contudo, o uso correto desses sinais pode enriquecer o texto e torná-lo mais compreensível, auxiliando não só a construção do texto como a compreensão do mesmo.
- Caso haja algum diálogo, é ideal o uso dos sinais que o caracterizam: dois pontos e travessão.
Paragrafação
- Marque o tamanho do parágrafo e siga esta marcação até o final do seu texto.
- Não deixe espaços vazios nas laterais das linhas pois isso pode ser descontado.
- Faça algumas linhas a mais do que foi pedido sempre, mas não se exceda e respeite os limites da folha de redação.
- Comece parágrafos, frases e nomes próprios com letra maiúscula.
- A sua redação deve ser limpa, com uma letra legível.
- Evite rasuras mas caso aconteça coloque entre parênteses e repita a(s) palavra(s) rasurada(s).
- Só coloque título na sua redação se a proposta lhe exigir isso, caso contrário NUNCA esqueça de marcar a proposta que você escolheu.
- Não é permitido carinhas, corações ou bolinhas em cima do i, o que você deve colocar é apenas um pingo. O mesmo vale para o ponto final.
Antes de escrever o texto
- Leia atentamente a proposta, caso seja necessário leia mais de uma vez.
- Faça uma lista dos tópicos com os seus conhecimentos a respeito do assunto.
- Separe os tópicos entre a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
- Use os tópicos para escrever o texto.
- Leia o texto e retire ou acrescente o que for necessário.
- Observe novamente a proposta para ter certeza de que não está fugindo ao tema.
- Reescreva e releia o texto, fazendo uma breve correção.
- Depois de corrigir os erros enxergados por você, passe a redação a limpo e não modifique mais nada.
NARRAÇÃO Por Ana Paula de Araújo.
A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.
Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, entre outros.
O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor.
Vejamos os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças básicas entre eles.
Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.
OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.
Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
Estes acima citados são os mais conhecidos tipos de textos narrativos, mas podemos ainda destacar uma parcela dos textos jornalísticos que são escritos no gênero narrativo, muitos outros tipos que fazem parte da história, mas atualmente não são mais produzidos, como as novelas de cavalaria, epopéias, entre outros. E ainda as muitas narrativas de caráter popular (feitas pelo povo) como as piadas, a literatura de cordel, etc.
Devido à enorme variedade de textos narrativos, não é possível abordar todos ao mesmo tempo, até mesmo porque cotidianamente novas formas de narrar vão sendo criadas tanto na linguagem escrita quanto na oral, e a partir destas vão surgindo novos tipos de textos narrativos.
Por: Ana Paula de Araújo
Além de ser o tipo de texto mais exigido em provas e concursos em todo o Brasil, a dissertação também é um dos textos mais simples de se redigir. Começando pela estrutura dele e finalizando pelo tipo de linguagem empregado, é um texto que pode ser estudado e familiarizado com estudantes de diversos níveis.
Para se produzir um texto dissertativo são necessárias algumas habilidades, que estão ao alcance de todos a serem adquiridas:
- Conhecimento do assunto a ser abordado, a fim de aplicar precisão e certeza àquilo que está sendo escrito.
- Habilidade com a língua escrita, de maneira que se possa fazer boas construções sintáticas, uso de palavras adequadas e relações coerentes entre os fatos, argumentos e provas.
- Boa organização semântica do texto, ou seja, organização coerente das idéias aplicadas à dissertação, para que as mesmas possam facilmente ser apreendidas pelos leitores.
- Bom embasamento das idéias sugeridas, boa fundamentação dos argumentos e provas.
Para se entender o que é uma redação dissertativa, devemos distinguir os dois tipos de dissertação existentes: a dissertação expositiva e a dissertação argumentativa.
Dissertação expositiva – como o próprio nome já sugere, é um tipo de texto em que se expõem as idéias ou pontos de vista. O objetivo é fazer com que o leitor os considere coerentes e não fazê-lo concordar com eles.
Dissertação argumentativa – esse é o tipo de dissertação mais comum e conhecida por todos. Nela o intuito é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a idéia ou ponto de vista exposto, isso se faz através de várias maneiras de argumentação, utilizando-se de dados, estatísticas, provas, opiniões relevantes, etc.
Há algumas maneiras de se organizar uma dissertação, que podem ajudar na hora de iniciar o seu texto:
1 - Você pode transformar o tema em um questionamento, e ao longo do texto tentar responder da melhor maneira possível a essa questão.
Ex:
TEMA: O Desmatamento na Floresta Amazônica
QUESTÃO ABORDADA POR VOCÊ: A Floresta Amazônica, sendo considerada o pulmão do mundo, sofre algum dano com a freqüente prática do desmatamento em seu território?
OBS:
* Sobre o mesmo tema você pode fazer vários questionamentos, porém deve avaliar se você está apto a respondê-los e se não está fugindo ao tema principal.
* Após fazer essas avaliações escolha apenas um dos questionamentos e fundamente seus argumentos baseando-se nele.
2- Uma outra maneira de desenvolver o seu texto é expondo os contra-argumentos, ou seja, expondo as antíteses possíveis à sua tese.
Ex:
TEMA: Eutanásia
Tese/opinião: A eutanásia realmente deve ser proibida, pois ninguém pode violar o direito à vida.
Antítese/contra-argumento: Com a legalização da eutanásia um hospital poderia estar se utilizando do espaço que um paciente desenganado está ocupando para atender a alguém que tem reais chances de sobrevivência.
OBS:
*Cuidado para não se contradizer, ou seja, ao apresentar seu contra-argumento você deve estar preparado para convencer o leitor de que ele não tem fundamentos, e deve estar munido de informações convincentes para que possa fazê-lo. Caso contrário você poderá não deixar clara a sua mensagem.
*Sempre defenda um ponto de vista, pois seu objetivo é esclarecer e não confundir ainda mais as opiniões do leitor a respeito daquele assunto.
*No caso de temas muito polêmicos, o melhor é se isentar totalmente de opiniões e fundamentar seus argumentos em fatos, estatísticas e opiniões em massa.
3- Uma outra alternativa seria fazer uma relação entre causa e conseqüência, para que assim se possa ir do início ao fim do problema, olhá-lo como um todo e com isso ir construindo uma opinião.
EX:
TEMA: A Violência nas escolas públicas
Causa: O pouco incentivo aos esportes e às artes nas escolas por parte do governo.
Conseqüência: Os jovens passam muito tempo nas ruas, em contato com armas e drogas.
OBS:
*A partir da causa e da conseqüência apresentadas, você deverá desenvolver seus argumentos em busca de uma solução possível e coerente para o problema.
Esquema de uma dissertação:
Introdução: No primeiro parágrafo você deverá expor o problema e o caminho a ser seguido no texto para expô-lo ou para defender algum ponto de vista a respeito dele.
Desenvolvimento: Aqui se encontram os argumentos, opiniões, estatísticas, fatos e exemplos. Ao apresentá-los você deve sempre se direcionar para um lado da questão, um ângulo de visão, uma opinião específica. Essa opinião deve ser anteriormente pensada e analisada para que se possa fazer uma boa argumentação ou exposição.
Conclusão: Aqui você deixa claro o objetivo da sua dissertação, expõe o ponto de vista defendido ou a conclusão da sua exposição de forma que se arremate todos os argumentos utilizados durante a construção do texto.
Por: Ana Paula de Araújo
Enquanto a narração é o relato de um fato que ocorre em determinado tempo, a descrição é o relato de um objeto, pessoa, cena ou situação estática, ou seja, não depende do tempo. Descrever é desenhar com palavras determinada imagem, de modo que a mesma possa ser visualizada pelo leitor em sua mente.
Características de uma descrição
- Utilização de verbos de ligação. Eles servem para ligar o sujeito ao seu predicativo, na grande maioria dos casos.
- Presença constante de adjetivos ou locuções adjetivas. Eles constituem os predicados nominais e são comuns nesse tipo de texto devido a constante caracterização que se dá ao objeto descrito.
- É um texto parado, isto é, não é dinâmico. Esse fato pode tornar o texto entediante, e ficando assim se tornará muito mais complicado convidar o leitor a lê-lo. Pode-se evitar esse imprevisto com caracterizações claras e utilizando-se características específicas, que tornarão a imagem descrita incomum e, portanto interessante de se apreciar.
- A imagem que vai se construindo é semelhante a um retrato, só que são utilizadas palavras, e por isso é chamada de imagem verbal. Dependendo da riqueza de detalhes e clareza de informações essa imagem vai se tornando mais nítida e mais acessível a todos os tipos de leitores. Esse deve ser o principal objetivo de uma boa descrição.
Dicas para uma boa descrição
- Utilizar linguagem clara, ser direto e dinâmico.
- Descrever características que não se pode encontrar em qualquer lugar. É essencial que se destaquem os traços distintivos, para que a imagem verbal não seja visualizada superficialmente. Isso enriquece a descrição e torna o texto mais atraente. Exemplos: dizer que o cabelo é preto não é novidade, pois muitas pessoas têm o cabelo preto, mas dizer que na raiz branca do cabelo podia-se perceber que era tingido é uma característica específica, que ajuda a distinguir o indivíduo da maioria.
- Deve-se separar aspectos físicos, emocionais e psicológicos, caso haja os três, e descrever um de cada vez para que a imagem possa ser construída coerentemente.
Dentro de outros tipos de textos podem surgir pequenas descrições, e isso representa uma pausa na linha do tempo em que a história acontece. Esse recurso é utilizado para chamar a atenção do leitor para determinada cena, pessoa, objeto, sensação, etc. Especificamente no texto descritivo, ou seja, na redação em que é exigida uma descrição, os gêneros não podem se misturar. Para tanto devemos seguir algumas dicas para a construção desse tipo de texto.
- Na introdução deve ser apresentada a imagem a ser descrita. Isso se faz de forma bem direta e específica. Quando muito acrescentamos, podemos citar o espaço em que a imagem se encontra.
- Durante o desenvolvimento devem ser expostas as características da imagem, dando sempre ênfase aos traços distintivos, como já foi falado. Deve-se também separar as características físicas das psicológicas e das emocionais. Poderão ser dispostas uma em cada parágrafo, devido ao tamanho do texto.
- Ao terminar a descrição propriamente dita, pode-se arrematar o texto através de uma característica que tenha marcado a imagem como um todo, ou um impressão sua a respeito do todo da imagem. Isso deve ser feito sempre em terceira pessoa, sem se incluir.
Uso do vocabulário
- Seja direto e use linguagem simples, clara. O uso de termos dos quais você não tem segurança podem comprometer a compreensão do seu texto.
- Evite palavras científicas, elas podem conter um significado muito específico e não se adequarem ao contexto em que você as aplicou.
- Não use figuras históricas a menos que seja indispensável, pois caso você se engane a respeito de alguma informação sobre aquela pessoa você estará prejudicando a verossimilhança do texto.
- Evite os lugares comuns, conhecidos também como âncoras, clichês, etc. São palavras, expressões ou frases usadas anteriormente por outras pessoas ou por você e que se tornaram conhecidas.
- Nunca use gírias ou figuras de linguagem. Dessa maneira você pode não ser claro quanto ao conteúdo da sua redação.
- Evite ao máximo, semelhanças com a oralidade. Lembre-se que quando escrevemos uma redação (especialmente no vestibular) devemos obedecer às normas da língua.
- Não use expressões do tipo “eu acho”, “eu penso”, “eu sinto” ou semelhantes.
Uso da Pontuação
- Evite o excesso de vírgulas. Só as use quando for realmente necessário, pois caso o texto possua pausas desnecessárias, além de comprometer o ritmo e a continuidade do texto, comprometerá também a coerência textual.
- Não faça períodos longos demais, mas não exagere nos pontos, de maneira que o seu texto se torne uma ladainha. É necessário o devido equilíbrio. Estude o uso adequado do ponto final.
- Evite os sinais de pontuação cujo uso você não domina. A exclamação, as reticências, as aspas, o ponto e vírgula e os dois pontos são sinais que podem ser evitados caso haja uma insegurança quanto ao uso. Contudo, o uso correto desses sinais pode enriquecer o texto e torná-lo mais compreensível, auxiliando não só a construção do texto como a compreensão do mesmo.
- Caso haja algum diálogo, é ideal o uso dos sinais que o caracterizam: dois pontos e travessão.
Paragrafação
- Marque o tamanho do parágrafo e siga esta marcação até o final do seu texto.
- Não deixe espaços vazios nas laterais das linhas pois isso pode ser descontado.
- Faça algumas linhas a mais do que foi pedido sempre, mas não se exceda e respeite os limites da folha de redação.
- Comece parágrafos, frases e nomes próprios com letra maiúscula.
- A sua redação deve ser limpa, com uma letra legível.
- Evite rasuras mas caso aconteça coloque entre parênteses e repita a(s) palavra(s) rasurada(s).
- Só coloque título na sua redação se a proposta lhe exigir isso, caso contrário NUNCA esqueça de marcar a proposta que você escolheu.
- Não é permitido carinhas, corações ou bolinhas em cima do i, o que você deve colocar é apenas um pingo. O mesmo vale para o ponto final.
Antes de escrever o texto
- Leia atentamente a proposta, caso seja necessário leia mais de uma vez.
- Faça uma lista dos tópicos com os seus conhecimentos a respeito do assunto.
- Separe os tópicos entre a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
- Use os tópicos para escrever o texto.
- Leia o texto e retire ou acrescente o que for necessário.
- Observe novamente a proposta para ter certeza de que não está fugindo ao tema.
- Reescreva e releia o texto, fazendo uma breve correção.
- Depois de corrigir os erros enxergados por você, passe a redação a limpo e não modifique mais nada.
NARRAÇÃO Por Ana Paula de Araújo.
A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.
Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, entre outros.
O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor.
Vejamos os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças básicas entre eles.
Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.
OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.
Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
Estes acima citados são os mais conhecidos tipos de textos narrativos, mas podemos ainda destacar uma parcela dos textos jornalísticos que são escritos no gênero narrativo, muitos outros tipos que fazem parte da história, mas atualmente não são mais produzidos, como as novelas de cavalaria, epopéias, entre outros. E ainda as muitas narrativas de caráter popular (feitas pelo povo) como as piadas, a literatura de cordel, etc.
Devido à enorme variedade de textos narrativos, não é possível abordar todos ao mesmo tempo, até mesmo porque cotidianamente novas formas de narrar vão sendo criadas tanto na linguagem escrita quanto na oral, e a partir destas vão surgindo novos tipos de textos narrativos.
Por: Ana Paula de Araújo
Além de ser o tipo de texto mais exigido em provas e concursos em todo o Brasil, a dissertação também é um dos textos mais simples de se redigir. Começando pela estrutura dele e finalizando pelo tipo de linguagem empregado, é um texto que pode ser estudado e familiarizado com estudantes de diversos níveis.
Para se produzir um texto dissertativo são necessárias algumas habilidades, que estão ao alcance de todos a serem adquiridas:
- Conhecimento do assunto a ser abordado, a fim de aplicar precisão e certeza àquilo que está sendo escrito.
- Habilidade com a língua escrita, de maneira que se possa fazer boas construções sintáticas, uso de palavras adequadas e relações coerentes entre os fatos, argumentos e provas.
- Boa organização semântica do texto, ou seja, organização coerente das idéias aplicadas à dissertação, para que as mesmas possam facilmente ser apreendidas pelos leitores.
- Bom embasamento das idéias sugeridas, boa fundamentação dos argumentos e provas.
Para se entender o que é uma redação dissertativa, devemos distinguir os dois tipos de dissertação existentes: a dissertação expositiva e a dissertação argumentativa.
Dissertação expositiva – como o próprio nome já sugere, é um tipo de texto em que se expõem as idéias ou pontos de vista. O objetivo é fazer com que o leitor os considere coerentes e não fazê-lo concordar com eles.
Dissertação argumentativa – esse é o tipo de dissertação mais comum e conhecida por todos. Nela o intuito é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a idéia ou ponto de vista exposto, isso se faz através de várias maneiras de argumentação, utilizando-se de dados, estatísticas, provas, opiniões relevantes, etc.
Há algumas maneiras de se organizar uma dissertação, que podem ajudar na hora de iniciar o seu texto:
1 - Você pode transformar o tema em um questionamento, e ao longo do texto tentar responder da melhor maneira possível a essa questão.
Ex:
TEMA: O Desmatamento na Floresta Amazônica
QUESTÃO ABORDADA POR VOCÊ: A Floresta Amazônica, sendo considerada o pulmão do mundo, sofre algum dano com a freqüente prática do desmatamento em seu território?
OBS:
* Sobre o mesmo tema você pode fazer vários questionamentos, porém deve avaliar se você está apto a respondê-los e se não está fugindo ao tema principal.
* Após fazer essas avaliações escolha apenas um dos questionamentos e fundamente seus argumentos baseando-se nele.
2- Uma outra maneira de desenvolver o seu texto é expondo os contra-argumentos, ou seja, expondo as antíteses possíveis à sua tese.
Ex:
TEMA: Eutanásia
Tese/opinião: A eutanásia realmente deve ser proibida, pois ninguém pode violar o direito à vida.
Antítese/contra-argumento: Com a legalização da eutanásia um hospital poderia estar se utilizando do espaço que um paciente desenganado está ocupando para atender a alguém que tem reais chances de sobrevivência.
OBS:
*Cuidado para não se contradizer, ou seja, ao apresentar seu contra-argumento você deve estar preparado para convencer o leitor de que ele não tem fundamentos, e deve estar munido de informações convincentes para que possa fazê-lo. Caso contrário você poderá não deixar clara a sua mensagem.
*Sempre defenda um ponto de vista, pois seu objetivo é esclarecer e não confundir ainda mais as opiniões do leitor a respeito daquele assunto.
*No caso de temas muito polêmicos, o melhor é se isentar totalmente de opiniões e fundamentar seus argumentos em fatos, estatísticas e opiniões em massa.
3- Uma outra alternativa seria fazer uma relação entre causa e conseqüência, para que assim se possa ir do início ao fim do problema, olhá-lo como um todo e com isso ir construindo uma opinião.
EX:
TEMA: A Violência nas escolas públicas
Causa: O pouco incentivo aos esportes e às artes nas escolas por parte do governo.
Conseqüência: Os jovens passam muito tempo nas ruas, em contato com armas e drogas.
OBS:
*A partir da causa e da conseqüência apresentadas, você deverá desenvolver seus argumentos em busca de uma solução possível e coerente para o problema.
Esquema de uma dissertação:
Introdução: No primeiro parágrafo você deverá expor o problema e o caminho a ser seguido no texto para expô-lo ou para defender algum ponto de vista a respeito dele.
Desenvolvimento: Aqui se encontram os argumentos, opiniões, estatísticas, fatos e exemplos. Ao apresentá-los você deve sempre se direcionar para um lado da questão, um ângulo de visão, uma opinião específica. Essa opinião deve ser anteriormente pensada e analisada para que se possa fazer uma boa argumentação ou exposição.
Conclusão: Aqui você deixa claro o objetivo da sua dissertação, expõe o ponto de vista defendido ou a conclusão da sua exposição de forma que se arremate todos os argumentos utilizados durante a construção do texto.
Por: Ana Paula de Araújo
Enquanto a narração é o relato de um fato que ocorre em determinado tempo, a descrição é o relato de um objeto, pessoa, cena ou situação estática, ou seja, não depende do tempo. Descrever é desenhar com palavras determinada imagem, de modo que a mesma possa ser visualizada pelo leitor em sua mente.
Características de uma descrição
- Utilização de verbos de ligação. Eles servem para ligar o sujeito ao seu predicativo, na grande maioria dos casos.
- Presença constante de adjetivos ou locuções adjetivas. Eles constituem os predicados nominais e são comuns nesse tipo de texto devido a constante caracterização que se dá ao objeto descrito.
- É um texto parado, isto é, não é dinâmico. Esse fato pode tornar o texto entediante, e ficando assim se tornará muito mais complicado convidar o leitor a lê-lo. Pode-se evitar esse imprevisto com caracterizações claras e utilizando-se características específicas, que tornarão a imagem descrita incomum e, portanto interessante de se apreciar.
- A imagem que vai se construindo é semelhante a um retrato, só que são utilizadas palavras, e por isso é chamada de imagem verbal. Dependendo da riqueza de detalhes e clareza de informações essa imagem vai se tornando mais nítida e mais acessível a todos os tipos de leitores. Esse deve ser o principal objetivo de uma boa descrição.
Dicas para uma boa descrição
- Utilizar linguagem clara, ser direto e dinâmico.
- Descrever características que não se pode encontrar em qualquer lugar. É essencial que se destaquem os traços distintivos, para que a imagem verbal não seja visualizada superficialmente. Isso enriquece a descrição e torna o texto mais atraente. Exemplos: dizer que o cabelo é preto não é novidade, pois muitas pessoas têm o cabelo preto, mas dizer que na raiz branca do cabelo podia-se perceber que era tingido é uma característica específica, que ajuda a distinguir o indivíduo da maioria.
- Deve-se separar aspectos físicos, emocionais e psicológicos, caso haja os três, e descrever um de cada vez para que a imagem possa ser construída coerentemente.
Dentro de outros tipos de textos podem surgir pequenas descrições, e isso representa uma pausa na linha do tempo em que a história acontece. Esse recurso é utilizado para chamar a atenção do leitor para determinada cena, pessoa, objeto, sensação, etc. Especificamente no texto descritivo, ou seja, na redação em que é exigida uma descrição, os gêneros não podem se misturar. Para tanto devemos seguir algumas dicas para a construção desse tipo de texto.
- Na introdução deve ser apresentada a imagem a ser descrita. Isso se faz de forma bem direta e específica. Quando muito acrescentamos, podemos citar o espaço em que a imagem se encontra.
- Durante o desenvolvimento devem ser expostas as características da imagem, dando sempre ênfase aos traços distintivos, como já foi falado. Deve-se também separar as características físicas das psicológicas e das emocionais. Poderão ser dispostas uma em cada parágrafo, devido ao tamanho do texto.
- Ao terminar a descrição propriamente dita, pode-se arrematar o texto através de uma característica que tenha marcado a imagem como um todo, ou um impressão sua a respeito do todo da imagem. Isso deve ser feito sempre em terceira pessoa, sem se incluir.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Mensagens e poemas admiráveis
SEM AMOR....
A inteligência sem amor te faz perverso
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz avaro.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz ridículo.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A oração sem amor te faz introvertido.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido.
visite o site: www.filhasdoamordivino.com
A inteligência sem amor te faz perverso
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz avaro.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz ridículo.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A oração sem amor te faz introvertido.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido.
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quinta-feira, 18 de junho de 2009
LER E ESCREVER
LER E ESCOLHER NA VIDA
Na humanidade atual a Escola formal se tornou indispensável, como parte integradora da pessoa e seu local de aprendizagem geral.
No entanto a família, a sociedade, a igreja e as relações humanas ensinam, educam, cultivam valores e promovem saberes.
Ler é um ato inteligente para quem nutre o projeto de crescimento cultural e humano.
As escolhas que o indivíduo faz no decorrer das diversas etapas da vida demarcam a conduta, a formação do caráter e revelam os sonhos pessoais a favor dos semelhantes.
Através da leitura acumulamos conhecimento e aprimoramos as escolhas necessárias em cada fase da vida.
Ler... ler... ler... ilumina o caminho e favorece acertos aparentemente inatingíveis.
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